DO POETA

Vem a noite. Escura, escura,
E eu canto.Meus versos fluem.
Não há sombras, Não há tropeços.

Canto ao som das estrelas!
Canto no desvario de cantar!

Vem a madrugada. Rubra, rubra,
E eu canto. Minha voz é a mesma.

Não há luz demais. Não há reflexos.
Canto junto da brisa que vem,
E canto no dia que se abre como flor!

Canto porque Poeta canta a vida que vive,
E sobrevive do seu canto sem tempo!




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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 18/02/2021
Reeditado em 18/02/2021
Código do texto: T7187495
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