Amada

Alaridos da chuva no telhado

Quebram o silêncio, o vazio

Que em mim era mar bravio

Deixando-me, deveras, aliviado...

Se chorando as nuvens

Fico livre dessa asfixia,

Amanheço! É-me dia!

E sem demora me vens

Com seus olhos castanhos

Fitando-me como nos sonhos,

Motivo de toda minha alegria

Que de tanta o amor pulula!

Para tê-la tenho pressa, gula;

Corre aos meus braços, guria!

Darlan Torres
Enviado por DarlanTorres em 18/02/2021
Código do texto: T7187353
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