CORVO
O corvo voou...
Pousou no coração de Satanás,
sua lágrima foi um poema
e depois, numa lânguida tarde,
a felicidade plena; da visita de Deus: Sangue.
Depois dos sonhos, a dor,
nunca mais um tempero de sentir
a esperança, ela termina nos seios,
e em cada beijo: Pesadelos.
Numa noite pura às visitas de espectros...
Somente os sonhos é que te revelam.
Vômito na boca de anjos,
crianças dançam entre cabeças,
Uma lua sem mais beleza:
Uma catinga de carniça na boca da fada:
Ao som tenebroso do egoísmo.
Voe corvo, e pouse no apogeu deste, inferno,
seremos os aventureiros do solo que arde.
A noite tem fim?
Transa de dois jovens namorados,
gemidos da moça ao prazer pecaminoso,
a lascívia do corvo no abismo; do mundo.
São os tenebrosos sonhos do rir,
aos berros a lua aguda,
em vigor do impacto da trepa...
O corvo voando, vislumbra
o pecado, de nós, ao soturno retroceder
arde o tenaz lume da impaciência;
o medo de anjos fumando cogumelos,
e duendes sequestrando sereias.
Essa será a última busca, da felicidade.
Cantando estão os monstros do eu,
aterrador seria o dançar dos peixes
trepidante será o transar dos iluminados,
vingam os aliens de um mundo louco.
E a crueldade insiste em dizer: Somos Humanos.
Ao saboroso gosto do sangue: Faço preces.
Corvo, de mentiras,
Transar de mentiras:
Penetração astral do espírito infernal.
Gemidos do cosmo, em demoníaca poesia,
ausência do amor, em uma pavorosa verdade,
Saliência dos aterrados no buraco,
corvo que não é alimentado, mas maltratado.
Jovem do amor...
Beleza do pecado, suavidade viril
inocência da criação de ninfas
eres o medo dos mesmos prazeres que morrem.
Vitória, de um Satanás que contempla-nos
fumando elegante: Tem orgasmos à inteligência,
no mesmo dever de uma frase que nos abate:
"Sou maldito! Sou ego abundante!
Da solidão que formou tal afã, que tu me leste!
Corvo... Não é um pássaro; não é homem, mas um: Hímen.