Aquilo que chamavas de amor
Ainda sinto em minha face
A carinho vazio da tua mão
E dentro de mim aos poucos nasce
O desejo de livrar-me dessa ilusão
Ainda sinto em minha boca
O sabor amargo dos teus beijos
E embora lute contra essa vontade louca
Ainda me sinto refém de teus desejos
Ainda clama minh ’alma triste
Pela presença fugaz que me causava dor
Mesmo ciente que nada mais existe
Daquele vazio amargo que chamavas de amor