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Basta, velha besta!

Tudo finda em lenta

Trilha desonesta --

Clama, não comenta

Seu suor à testa,

Seu declínio -- aguenta,

Pois, seu fim de festa,

Se paz à tormenta.

Geme em vão, protesta,

Queixas de jumenta

Em formas modesta,

Mau verso em que tenta

Arte manifesta --

Mente bolorenta,

Mente muito, testa

Limites que inventa.

Basta! Já não resta

Fôlego aos noventa

Se a musa, funesta,

Tá puta e arrebenta.

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Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 15/02/2021
Reeditado em 01/03/2021
Código do texto: T7184972
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