Convicção
À noite, mergulhado na penumbra,
Regozijo da paz que mereço,
Desejoso do amor que desconheço
Do que meu versejar vislumbra...
Olhando pro céu, fico em frenesi
E com o coração desnudo...
Sou frágil, porém não me iludo,
Sai ao tempo que permaneci!
Quer seja longe ou mesmo perto
O que vejo é-me por demais incerto
Estou convicto e sobra certeza.
E, ainda que dúvidas eu tivesse,
Nada faria se não pudesse
Tenho dito. Perdoe a franqueza!