UM MANTRA PARA OS LOUCOS

Preciso do tom

Manso e frio de um Fá

Para embriagar

Minhas memórias de pestana…

O calor

Já me queimou demais

E brasas cinzas

Não aquecem os ecos

Outonais do coração…

Já fui Sol,

Ré, e olhe lá

Se me resta ainda um mol

Para desnudar os acordes

Do mais simples ser…

Vento e magia me acompanham,

Porque às beiradas da loucura

A música se faz o remédio

Mais puro e misterioso

Para curar o tédio da sanidade…

In "Espectros Poéticos" - Itacaiúnas, (2020).

Sivaldo Souza
Enviado por Sivaldo Souza em 14/02/2021
Código do texto: T7184089
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