Nas janelas
Nas janelas da mente
Um lapso de tempo,
Um lampejo incomum
De um não contento
No meu descontentamento!
Nas janelas da mente
Um poema, um poeta
Preso nas horas incertas
Cronologia louca!
Nas janelas da minha alma
Palavras roucas...
Havia uma janela
Tinha uma janela
no meio do meu tempo
tinha um tempo no meio da minha
janela.
Lembranças!
Sócias minhas!