Quasímodo
Ele não nasceu assim
À custa de pesos e de grilhões
Sua silhueta mudou
E ao invés de homem elegante
Surgiu o monstro repugnante!
Um Deus cruel e indiferente
Suas costas sadicamente arqueou
Mas ele se fez poeta, com suas rimas
Tortas como sua sina
Sina que dói, na alma e na carne
Como fincadas, rasgando a espinha
Mas não há de ser nada...
Se fez poeta a cantar suas musas,
Porém escuso
Afim de que não o descubram
E vejam somente as suas costas tortas
Não mais suas ilusões mortas
E ao invés de honrarias
Receba apenas escárnio e zombaria.
Ele não nasceu assim
À custa de pesos e de grilhões
Sua silhueta mudou
E ao invés de homem elegante
Surgiu o monstro repugnante!
Um Deus cruel e indiferente
Suas costas sadicamente arqueou
Mas ele se fez poeta, com suas rimas
Tortas como sua sina
Sina que dói, na alma e na carne
Como fincadas, rasgando a espinha
Mas não há de ser nada...
Se fez poeta a cantar suas musas,
Porém escuso
Afim de que não o descubram
E vejam somente as suas costas tortas
Não mais suas ilusões mortas
E ao invés de honrarias
Receba apenas escárnio e zombaria.