O Poeta Desviado
Vendendo seus versos
A preço de ocasião
O poeta desviado
Toma a inspiração...
Emprestada?
Ou não...
As palavras maquia, com brilhos as veste
E entre um ou outro esquete
Eis que surge a atriz exagerada,
A sublime vedete!
Seus poemas lúbricos a venderem
Prostituídas sensações
E a escrita, por outros tão bem quista
Vira então um Teatro de Revista!
Entre curvas, pernas à mostra e tantas plumas
O desviado, esquivo, conta o caixa dos ingressos
E a plateia desavisada
Nem desconfia - a carteira furtada
Que aquilo não é poesia, sentimento
Aquilo é menos que nada...
Vendendo seus versos
A preço de ocasião
O poeta desviado
Toma a inspiração...
Emprestada?
Ou não...
As palavras maquia, com brilhos as veste
E entre um ou outro esquete
Eis que surge a atriz exagerada,
A sublime vedete!
Seus poemas lúbricos a venderem
Prostituídas sensações
E a escrita, por outros tão bem quista
Vira então um Teatro de Revista!
Entre curvas, pernas à mostra e tantas plumas
O desviado, esquivo, conta o caixa dos ingressos
E a plateia desavisada
Nem desconfia - a carteira furtada
Que aquilo não é poesia, sentimento
Aquilo é menos que nada...