Somos uma...

Somos uma...

Qual súplica, derramada em apelo

Qual grito, a rebater nas rochas em ecos

Meus dedos, anseias, cuido-te em zelo

Dou-te formas, abraço-te em elo...

Sou tua, és minha sina

Nada há, que o olhar colha

Que não te sirva como rima

És feito sabão ao sopro, leve bolha...

Ainda que capte sofrimentos

Em instantes nos quais espero, que nada exprimas

Gritas, não há momento que não a acolha....

Nasce do ventre d’alma, és poesia menina

EMARILAINE
Enviado por EMARILAINE em 09/02/2021
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