Somos uma...
Somos uma...
Qual súplica, derramada em apelo
Qual grito, a rebater nas rochas em ecos
Meus dedos, anseias, cuido-te em zelo
Dou-te formas, abraço-te em elo...
Sou tua, és minha sina
Nada há, que o olhar colha
Que não te sirva como rima
És feito sabão ao sopro, leve bolha...
Ainda que capte sofrimentos
Em instantes nos quais espero, que nada exprimas
Gritas, não há momento que não a acolha....
Nasce do ventre d’alma, és poesia menina