QUEDA NIILISTA

Tropecei no não sei,

Cai no não ser,

E mergulhei no abismo

De nada querer.

Provei, assim,

O desvalor das coisas,

O horror do mundo e descobri o absurdo

De ter um dia nascido.

Desde então,

Sigo embriagado

Pela liberdade do niilismo.