O cerne
Translúcido assim deixo
O riso esfacelar meu rosto ,
A corrente sanguínea fervilha
Sem perguntar a quem veio
Fértil era o lago que a imagem
Do meu corpo estonteante
Avistou .
O rosto persegue a boca
de outros corpos ,
Que em grossas camadas
Desenterram o sonho
A luxúia entre a carne que percorre o cerne do branco,
Glorificam o tempo
Os rostos
empilhados ,aglutinados ,penhorados
Retornam ao verdadeiro ser.