O cerne

Translúcido assim deixo

O riso esfacelar meu rosto ,

A corrente sanguínea fervilha

Sem perguntar a quem veio

Fértil era o lago que a imagem

Do meu corpo estonteante

Avistou .

O rosto persegue a boca

de outros corpos ,

Que em grossas camadas

Desenterram o sonho

A luxúia entre a carne que percorre o cerne do branco,

Glorificam o tempo

Os rostos

empilhados ,aglutinados ,penhorados

Retornam ao verdadeiro ser.

Daniel Nascimento
Enviado por Daniel Nascimento em 08/02/2021
Código do texto: T7179729
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