O SÍTIO

Cheiro de terra molhada, sítio do amor.

Verdes palmeiras encantadas, uma flor.

Ar puro, rede na varanda, revoada.

A seresta da passarada;

Paraíso!

E aquele doce sorriso

Que salta da porta

Ao final da tarde

Sussurrando teu nome,

A te acordar.

Cheirinho de café fresco

Bolo quentinho

E aquele cheirinho

De amor.

Ah, vida no sítio!

Calmaria, alegria;

E sob a fogueira,

As noites de calmarias.

Suco de frutas naturais

Candeeiros nos umbrais

E a lua cheia

Em noites magistrais.

De manhã, leite de vaca,

O frio pede uma casaca,

Mas o calor maior,

É o aconchego

Dos “braços” do amor.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 08/02/2021
Código do texto: T7179290
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