O SÍTIO
Cheiro de terra molhada, sítio do amor.
Verdes palmeiras encantadas, uma flor.
Ar puro, rede na varanda, revoada.
A seresta da passarada;
Paraíso!
E aquele doce sorriso
Que salta da porta
Ao final da tarde
Sussurrando teu nome,
A te acordar.
Cheirinho de café fresco
Bolo quentinho
E aquele cheirinho
De amor.
Ah, vida no sítio!
Calmaria, alegria;
E sob a fogueira,
As noites de calmarias.
Suco de frutas naturais
Candeeiros nos umbrais
E a lua cheia
Em noites magistrais.
De manhã, leite de vaca,
O frio pede uma casaca,
Mas o calor maior,
É o aconchego
Dos “braços” do amor.
Ênio Azevedo