UM SONHO PROFUNDO
por Juliana S. Valis
Um sonho vem e pede mais sentido aos dias,
Na harmonia oculta das coisas sem lógica,
Sem rima, sem forma e sem preço,
Desafiando a mente a mergulhar no tempo
E libertar a alma para o amor sem fim...
Um sonho vem e nos pede abrigo,
Mas ainda não temos teto sobre nós mesmos,
Não temos paredes entre nossos medos,
Nem temos chão para tantas dúvidas...
E quanto mais tentamos ser "normais",
Mais loucos, no fundo, somos;
Quantos mais livres supomos ser,
Mais prisioneiros somos de preconceitos
E de padrões vendidos em departamentos...
Por isso, quando adormecemos e um sonho vem,
Repentinamente, perguntando à alma o que ela quer dizer,
Não basta responder, com a lógica do mundo,
Sobre o impagável mistério da consciência,
Não basta calcular critérios sobre as emoções
Ou subtrair esperanças dos dias,
Dividir ou multiplicar ilusões mecânicas,
De aparência, poder ou sucesso,
Pois tudo isso é falso e sem brilho -
Como são as máscaras que usamos
Para nos defender do mundo -
Tudo isso é cópia da superfície,
Plágio de obras escritas há séculos
pela ganância humana...
Mas, quem sabe, se deixarmos esse sonho pedir,
Além da lógica, a libertação,
Além da matéria, nossa transcendência,
Quem sabe a vida tenha outro fim,
Quem sabe o riso seja nossa língua
E o coração seja, de fato, livre para voar
Na harmonia indelével das coisas sem lógica,
Que apenas a alma consegue sentir.
Fonte da imagem: dreams.gif (400×300) (dribbble.com)
https://literaturadigital.recantodasletras.com.br
por Juliana S. Valis
Um sonho vem e pede mais sentido aos dias,
Na harmonia oculta das coisas sem lógica,
Sem rima, sem forma e sem preço,
Desafiando a mente a mergulhar no tempo
E libertar a alma para o amor sem fim...
Um sonho vem e nos pede abrigo,
Mas ainda não temos teto sobre nós mesmos,
Não temos paredes entre nossos medos,
Nem temos chão para tantas dúvidas...
E quanto mais tentamos ser "normais",
Mais loucos, no fundo, somos;
Quantos mais livres supomos ser,
Mais prisioneiros somos de preconceitos
E de padrões vendidos em departamentos...
Por isso, quando adormecemos e um sonho vem,
Repentinamente, perguntando à alma o que ela quer dizer,
Não basta responder, com a lógica do mundo,
Sobre o impagável mistério da consciência,
Não basta calcular critérios sobre as emoções
Ou subtrair esperanças dos dias,
Dividir ou multiplicar ilusões mecânicas,
De aparência, poder ou sucesso,
Pois tudo isso é falso e sem brilho -
Como são as máscaras que usamos
Para nos defender do mundo -
Tudo isso é cópia da superfície,
Plágio de obras escritas há séculos
pela ganância humana...
Mas, quem sabe, se deixarmos esse sonho pedir,
Além da lógica, a libertação,
Além da matéria, nossa transcendência,
Quem sabe a vida tenha outro fim,
Quem sabe o riso seja nossa língua
E o coração seja, de fato, livre para voar
Na harmonia indelével das coisas sem lógica,
Que apenas a alma consegue sentir.
Fonte da imagem: dreams.gif (400×300) (dribbble.com)
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