Amargura
Sempre que vai deitar o sol,
Longe de ti o coração me arde,
Recordações de nós me invade
Sem licença, e sem dó!
Bem cruel é meu destino
A provar tanta amargura
D’uma solidão tão dura
A me lançar em desatino...
Se meu viver for sempre assim,
Urge então desejar o fim
Porque isso não é justo!
Amar em silêncio é pouco,
Quando o coração grita louco
Sem dar trégua um minuto!