Bravatas

Bravatas

Bravatas! Brados tortos que incessantes

Atravessam o espaço e brutalmente

Recebidos aos ouvidos tolerantes

Incautos! Atacados ferozmente

Perfeitas palavras jogadas ao léu

Peçonha que vislumbra o poder

Não mais fala, regurgita o fel

Puritanismo que começa a feder

Não demorou em ser desmascarada

Alinhada a gritos e rompantes

Aproximando-se de sua derrocada

Audácia tão frágil e delirante

É, quiçá, há de haver reprimenda

Donde virá ao veneno engolir

Pois não haverá quem defenda

Presunçosos estão fadados a ruir

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 05/02/2021
Reeditado em 23/10/2024
Código do texto: T7176949
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