Bravatas
Bravatas
Bravatas! Brados tortos que incessantes
Atravessam o espaço e brutalmente
Recebidos aos ouvidos tolerantes
Incautos! Atacados ferozmente
Perfeitas palavras jogadas ao léu
Peçonha que vislumbra o poder
Não mais fala, regurgita o fel
Puritanismo que começa a feder
Não demorou em ser desmascarada
Alinhada a gritos e rompantes
Aproximando-se de sua derrocada
Audácia tão frágil e delirante
É, quiçá, há de haver reprimenda
Donde virá ao veneno engolir
Pois não haverá quem defenda
Presunçosos estão fadados a ruir
Eduardo Benetti