O verão do homem sem sabedoria
Um homem com sóis imbecis e engraçados dentro do bolso
Um jardim, por cima azul e branco,
luz, luz, luz, o sol é produtivo
Ele, o homem, não estará na lista dos mais brilhantes
entre os ícones da civilização
entre os grandes heróis
mas sabe ser dono de uma manhã
e sorrir do Absurdo
É tempo de colheita
depois de muito trabalho
recolher o Nada
e cantar uma canção
estar nem aqui, nem lá,
tampouco acolá.
estar nas cores loucas
do verão de si mesmo.