RITO.
No silêncio sepulcro
Onde jaz o poema,
Profetiza-se um culto
De sabedoria suprema.
Enquanto calada,
Na mudez, amordaçada,
Renasce em rimas
A palavra abençoada.
E em refulgências,
Dado o amor por sepulto,
Gera-se pura essência.
Eclode em paixão,o sentir oculto.
Elenice Bastos