Escrevo até muito tarde
Escrevo até muito tarde
Mesmo que o cansaço bata
A ideia palpita, contumaz
Não me deixa em paz
Tira-me o sono
Até que eu deixe registrada
Essa fagulha que me transformou
Insistente, imperiosa, alucinada
Saída da escuridão, antes nada via
Depois da minha mão virou luz
Virou poesia...