Dimensão lúdica
Em tempos de degenerescência
A mente coletiva opera em banzos
Sistema linear
São mui estruturas de rigidez
E tamanha é a escassez
De risos, cores e toda a levez
Tornando o plano tridimensional acinzentando
O halo eletromagnético é permeado
De vibrações de medo, tristeza, angústia e insensatez
Não se aspira da fonte a devida oxigenação
Infectamos até o vasto pulmão
E desligados da conexão
As mentes chafurdam-se na doce ilusão
Com os corpos pesados
Criamos a atmosfera densa dos desalmados
Auto lá!
Movimente-se na cadência
Aonde vai com tanta urgência?
E para-quê serve essa tal da razão?
Silencie-se
Dê abertura
Permita a energia girar como canção
Carecemos de permitir a via do sentir e a espontaneidade de expressão
Soltando os pseudo-controles
E a falsa segurança que nos faz cristalizar
Desbloqueando o fluxo das águas
Que o aqui-agora, estás a limpar
Que recusemos a "síndrome do mais do mesmo",
O viver a esmo
A desconstrução dos semblantes de tensão
Um basta...Aos condicionamentos de zumbimento
É hora de sustentarmos outra emanação
Que adentremos em n'ssa dimensão lúdica
Sem amortecimentos
Despertando a florescência interior
Incutindo na existência os risos
E alargando as almas
Por favor!