AFOITA

No leito das vozes caladas,

Onde não há prados,

Onde roguei para que germinasses,

Lancei-te naquele terreno sadio,

Imaginei-te a brotar no silêncio,

Fora do vento sombrio,

Onde só houvesse aragem,

Mas, hoje chovem cristais de lágrimas,

Em meus olhos hidrófilos,

Onde o pranto canta em minhas pálpebras,

Pela investida do tempo incerto,

Daquela brisa cheia de enigmas,

Preenchidas com setes letras,

Que atormentam a mente e o coração,

Selvagem sentir, deixa-me a esmo da razão,

Da qual nem a consigo entender (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 02/02/2021
Código do texto: T7174805
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