Falsa Aquarela do Amor
Com o coração impregnado
pelo verme da poesia
pinto na tela da vida
uma falsa aquarela de amor
Sonho que sou uma flor
no jardim dos teus dias
Com o ser vestido de utopia
danço no palco da ilusão
Faço um tributo ao coração
diante da cruz da dor
Rezo o terço da paixão
no templo profano do amor
Com um fogareú de desejos
da rubra boca da solidão
Sinto os imaginários beijos
queimando como um vulcão
Choro lágrimas de emoção
pelas dores de uma vida torta
com o cataclismo da desilusão
faço o funeral de uma fantasia morta
08/11/2005