Infortúnio
Qual é meu infortúnio
Senão a desventura de amá-la
E não poder levá-la
Ao sagrado matrimônio?
Oh momentos cruéis vivo;
O dia vazio, a noite insone,
Sussurrando pelo teu nome;
Da solidão valioso cativo!
Que desdita é a sina de amar
E não poder declarar
O que se sente a quem ama!
Como é doloroso ouvir
O coração falar, a boca mentir...
Nossa! Quanta disgrama!