SÓ ETERNO É O AMOR

SÓ ETERNO É O AMOR

Manoel Belarmino

Quando a bala vara o peito

E perfura a essência da alma,

Sangra a alma e rasga-se o corpo

E o cérebro em frio se acalma.

E finda-se a vida e o tempo

Mas acaba o desespero.

O abandono fez o fim.

Chegou o tempo derradeiro.

Coração rasgado, sangra,

Inundando a alma fria,

Pútrefa, fúnebre, finita...

Profunda morte-agonia.

Morre a alma antes do corpo.

Desaparece, some, a dor.

Tudo morre, decompõe-se,

Somente eterno é o amor.

Manoel Belarmino dos Santos
Enviado por Manoel Belarmino dos Santos em 28/01/2021
Código do texto: T7171019
Classificação de conteúdo: seguro