POEMA PARA O BOLERO

Descobrimos um ritmo
fremente
ardente
pulsante.
     Uma frequência rica
     nos movimentos
     nos gestos
     nos sentires.
Seguimos o som
vibrando
pressentindo
marcando.
     A música crescendo
     evoluindo
     indo ao clímax
     explodindo de prazer.
Bolero de Ravel.
Bolero de nós.
Os corpos em bolero.



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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 28/01/2021
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