Na  madrugada



Uma cor aqui, outra cor ali, as linhas vão tecendo sonhos,
o que as letras não podem traduzir, as flores do bordado
confundem as pedras sem cor,
as palavras não falam a vontade inquietante da alma ...

Essa alma irritante que só sabe falar de amor.
Quem sabe de noite num punhado de estrelas,
bem tarde da noite, muito, mas muito tarde
quando todos estiverem dormindo e a rua por pouco tempo
silenciada, na madrugada... Isso, na madrugada ...

E  no terreno baldio, um vagalume perdido, feito um sinal
de uma fraca esperança, possa aninhar lembranças.
Um devaneio, vale mais que um sonho, não, quero é sonhar.

A minha alma feito um antigo historiador jogado
sobre as areias invisíveis da praia, pois é noite,
em pleno século vinte e um, minha alma é um peixe dourado,
fora do aquário, sem aparecer brilhante diante do amor
este sentimento romântico, essa ilusão atravessando
horizonte e milhões de sereias sem paixão, 
arrebatadas pelas tempestadades, ah dos mares ...

Numa conversa consigo mesma; pensamento  casual,
a realidade no amor, não pode ser algo natural
uma vez que acelera as batidas de um coraçao.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 26/01/2021
Reeditado em 27/01/2021
Código do texto: T7169578
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