SR. E SRA. FANTASIA
A querida E. fantasiava sua experiência em resistir o que as pontas dos dedos queria tocar; os pés não saltavam como a juventude. No fundo havia razão, que o que não nutrimos morre, e o que morre cai no esquecimento!
Isso pode acontecer dizia o jovem S. sua reserva em saciar a fantasia de E. permanecia intacta dando um tempo muito maior do que suas respostas precisava. Fazemos isso de melhor - não dar nome claro ao que se quer no escuro.
Gosta do que sente? Pergunta S. - Sim, gosto responde seca a madura criancice de E. Seria sua despedida fria... aquele ato que não se vê a anos, que cidades separam, obrigações julgam e pensar demonstra.
"Sei até os momentos do seu dia que você sente a minha falta". Acabaria de forma digna a escrita a tal ponto. Pela fantasia que reluta à satisfação do realizar-se, do intenso clamor de caráter em jogo, de vitória em não ceder.
Deboche da sua parte E. Sinto o que é... essa implicância, no ir e no voltar, no brincar do jogo de querer por longe, no deboche do (claro que não). Não sabia ambos o que era mais a rotina: a consulta dos anos ou as formas de se apaixonar.