Mero aprendiz...
Não há foice,
Nem martelo,
Talvez um lápis...
Para um mero aprendiz,
E um pouco de papel,
Para despir dos dias sôfregos,
Rasgo a inocência da mente,
Vomito tudo do âmago,
Na insipida fonte que transborda no pensar,
Para que verta um pouco do inspirar,
Então moldo a dor de mim,
Nestas veias, e vagueiam sem fim,
Deixo-as saírem assim,
Tristes, em algumas vez,
Ousadas em pequenez,
Sensual sempre que pode,
Erótica e com vontade,
De um eterno aprendiz,
Que orgasma as sílabas,
Em suas caligrafias,
Na geografia de seus versos,
Conservando a essência
Que o eterniza,
Dentro ou fora da poesia (...)
(M&M)