Mero aprendiz...

Não há foice,

Nem martelo,

Talvez um lápis...

Para um mero aprendiz,

E um pouco de papel,

Para despir dos dias sôfregos,

Rasgo a inocência da mente,

Vomito tudo do âmago,

Na insipida fonte que transborda no pensar,

Para que verta um pouco do inspirar,

Então moldo a dor de mim,

Nestas veias, e vagueiam sem fim,

Deixo-as saírem assim,

Tristes, em algumas vez,

Ousadas em pequenez,

Sensual sempre que pode,

Erótica e com vontade,

De um eterno aprendiz,

Que orgasma as sílabas,

Em suas caligrafias,

Na geografia de seus versos,

Conservando a essência

Que o eterniza,

Dentro ou fora da poesia (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 26/01/2021
Código do texto: T7169483
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