De outra manhã...
Não há vento na manhã que se anuncia
Apenas uma brisa suave
que vai desvestindo o céu
do manto cinza que o encobria
Da minha janela, eu vejo...
e na mesma medida,
no mesmo tempo
(sem pressa ... lentamente)
vou bebendo todos os azuis
que vão surgindo...
Tão doce a manhã
que me embriaga de infinito!
Ela nasce com uma nova cor
(O azul de ontem não é o mesmo de hoje)
Nem eu sou...
(Falo desta manhã que nasceu agora em mim)