A MORDAÇA DA PANDEMIA
Que silêncio é este,
Que faz eco pelas ruas?
Que omissão tamanha,
Que deixa reinar ainda maiores diferenças?
Enquanto a avareza impera calada, em deboche,
E as trombetas se calam diante do apocalipse,
Não prenderei minha língua,
Nem rasgarei meus ditos,
Diante do quanto a infâmia cresce,
Diante da omissão silenciosa dos contrários.
A praga não permite barulho,
As ruas e praças não são permitidas,
A revolta está abafada pela civilidade,
Enquanto as rapinas sobrevoam e usurpam.
Não calo, não calo, não calo,
Persistirei vomitando meus credos,
Abusando da mediocridade dos dementes,
Mesmo que o silêncio seja inteligente.
Dementes, dementes, dementes,
Continuarei renitentemente gritando,
No silêncio que as palavras respeitam.
Que silêncio é este,
Que faz eco pelas ruas?
Que omissão tamanha,
Que deixa reinar ainda maiores diferenças?
Enquanto a avareza impera calada, em deboche,
E as trombetas se calam diante do apocalipse,
Não prenderei minha língua,
Nem rasgarei meus ditos,
Diante do quanto a infâmia cresce,
Diante da omissão silenciosa dos contrários.
A praga não permite barulho,
As ruas e praças não são permitidas,
A revolta está abafada pela civilidade,
Enquanto as rapinas sobrevoam e usurpam.
Não calo, não calo, não calo,
Persistirei vomitando meus credos,
Abusando da mediocridade dos dementes,
Mesmo que o silêncio seja inteligente.
Dementes, dementes, dementes,
Continuarei renitentemente gritando,
No silêncio que as palavras respeitam.