Versos do oprimido
Nó na garganta!
Lágrimas
Inodoras!
Solitárias,
Vertem rios de dor
Eu poeta que sou.
Finjo não sentir dor...
Dor é uma constante variável
Sofreguidão!
Um mar vazio
De lágrimas
Em minhas frágeis mãos!
Nó na garganta!
Lágrimas
Inodoras!
Solitárias,
Vertem rios de dor
Eu poeta que sou.
Finjo não sentir dor...
Dor é uma constante variável
Sofreguidão!
Um mar vazio
De lágrimas
Em minhas frágeis mãos!