Elo da novela
Talvez falte paralelo
Às cores verde amarelo,
Em tanta falta de tutela
Acreditando no belo,
O povo quebrou um elo
Para viver outra novela
A promessa do castelo,
Acabar com a foice e martelo,
Agora se revela
Poderes em duelo,
Saúde sem modelo,
Discursos e muita protela
Oxigênio em apelo,
Vacinas como atropelo
A vida não se vela
Acostumados ao desmazelo
Não importa o flagelo,
Desde que venha a parcela
E nesse pesadelo
O pão virou farelo,
E o novo circo cancela
Os condenados como estrela.