DESPEDIDA

Hoje te vejo não como era

No vitral de meus olhos a borboleta azul

Rodeia as horas a vida megera

Na emersão da retina que aponta luz

Não te vejo como era

A cada dia pouco menos sempre sem voz

Que vida morte sopro modera

A espreita acende mais o algoz

Hoje não como era

A pele fraca o olhar sem compromisso

Apenas submisso

Não como era

Que vida morte desejo desgosto

Apenas a insistência rouca

30/10/2007 ****** O humor se foi........................

Osório Antonio da Cunha
Enviado por Osório Antonio da Cunha em 30/10/2007
Reeditado em 30/10/2007
Código do texto: T716484
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