Apliques, Aprontos & Devaneios!

Regaço sobre a floreira, bandeiras demais,

Dos Sargaços, novos soluços & picardias,

Sentou a mão no vaso encarquilhado,

Tipóias & escadas soltas no percurso,

Do resta, alguns sonhos ainda rasgados,

Vira a cara para o mundo, não quer o mesmo,

Varia para contextos alternativos indexados,

Fumaça fugitiva na fresta com Sol,

Sobram mais desculpas & outros remendos,

Olhar cingido de pequenas deixas esporádicas,

Jogada no lixo a marcação da coxia,

Saltimbancos parnasianos, paradoxos glaciais,

Jornada para esperança mais que um livro,

Das agonias que exortam espelhos travados,

Captação de água em elegias renovadoras,

Qualquer tiro para uma ponta do penhasco,

Mira, mesmo na vertigem do estandarte alheio,

Suporte para lágrimas no fundo do mar,

Sonata da pia para tratados sistemáticos,

Além da linha do Trópico de Câncer, toda city,

Arruma a banca, trocados favores gestuais,

Engoliu o orgasmo assim que viu a figura,

Mas do braço torcido, nem mesmo um aceno,

Depois que outra nua saiu correndo na avenida,

Pouco adianta ficar com reclamos & achaques...

Mal das palavras, pernas suadas, voz cálida,

Por enquanto, apenas o dia transcorrendo límpido!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 30/10/2007
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