NO LIMITE (...)
Ousar o oculto do sentir,
No limite do sonho,
Onde julgo ver o risonho,
Do céu azul por se esculpir,
Eis que dou-me ao vento,
Na esperança de tê-lo por perto,
Mas, morro na terna madrugada,
Nas horas frias de vozes brandas,
Onde odores tresandam a medos,
Pois, receio destapar essas cortinas de ferros,
Para não cegar os meus olhos na ilusão,
Suplico a dobra do vento,
Que este não me esculpa no tempo.
E depois me deixa sem fôlego,
Arfar nesse ar contaminado de dores,
De tornados que consomem cada ser,
Pois, a fome abre cada vez mais o apetite ao prazer,
A ânsia de ter e vencer...
Sem um mínimo do esforço,
Atropelando todo e qualquer inocente,
Assim vamos em cada decifrar do enigma,
Assim caminhamos, cada um com a sua sina...
Assim vamos bem na linha do horizonte (...)
(M&M)