NO LIMITE (...)

Ousar o oculto do sentir,

No limite do sonho,

Onde julgo ver o risonho,

Do céu azul por se esculpir,

Eis que dou-me ao vento,

Na esperança de tê-lo por perto,

Mas, morro na terna madrugada,

Nas horas frias de vozes brandas,

Onde odores tresandam a medos,

Pois, receio destapar essas cortinas de ferros,

Para não cegar os meus olhos na ilusão,

Suplico a dobra do vento,

Que este não me esculpa no tempo.

E depois me deixa sem fôlego,

Arfar nesse ar contaminado de dores,

De tornados que consomem cada ser,

Pois, a fome abre cada vez mais o apetite ao prazer,

A ânsia de ter e vencer...

Sem um mínimo do esforço,

Atropelando todo e qualquer inocente,

Assim vamos em cada decifrar do enigma,

Assim caminhamos, cada um com a sua sina...

Assim vamos bem na linha do horizonte (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 13/01/2021
Código do texto: T7159007
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