Limbo (...)
Talvez o meu eu, me conheça,
Nem que o medo me vença,
As margens tendem a ficar,
Por cada passo marcado,
Ou por aqueles que pretendemos marcar...
Algumas reticencias, para cada vírgula,
Sou um peso morto do meu pêndulo,
Caído na inércia do tal movimento,
Na busca incessante pela resposta,
Daquilo que julgo conhecer,
Que talvez exista à bel-prazer,
O que suporta as minhas dores??
Senão os dias de solidão,
Na tal divisão que só li dão,
Num nefasto universo sem cores,
Longos braços como base de tudo,
No alce dos ombros que os apoiam,
Pois, a dor perpassam a margem do coração,
Quanto este não tem mais acção...
Julgado por(pelas) suas próprias forças (...)
(M&M)