DESTINO

DESTINO

Hoje caminho

pelas veredas

dos claustros

ensimesmados

Sou pedra

marcando milênios

na solidão

das idades

Sou chama votiva

de panteão

na memória

das colunatas

Seguirei as escarpas

com os olhos presos

nas planicies

que me conduzirão

à terra prometida.