Libertação

Quando tocas o céu de minha boca

sinto minha alma revelando-se tua

sensação maravilhosa, mas contida

na frieza da verdade nua e crua

Uma vontade imensa de te dar amor

de expandir a sensualidade contida

deixar fluir na embriaguez do corpo ardente

todo o desejo expresso em mãos atrevidas

E então liberto dessa culpa lancinante

o corpo fica em brasas, soltam-se as mágoas

e inicia-se a viagem de uma louca paixão

que vai beber no poço do amor a fresca água...

Francis Faria
Enviado por Francis Faria em 30/10/2007
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