SONO INERTE
Aqui me vejo onde não queria ver
frente ao universo, lado errado do reflexo
mar de estrelas solitarias do infinito
pedra incômoda no sapato.
rumores do fim do mundo, paginas em branco
protas pra ser rasgadas, o livro morto murmura
dá espaço ao novo, reeditar as escrituras
profetas do apocalipse do faz de contas
cientistas que definem o futuro do passado
a maquina onde move o tempo quebrado
o tic-tac ensurdecedor no silêncio dessa parede
e as fronteiras fechadas pro viajante do tempo
inerte na partida desse presente
em busca de esquecer lembranças do que não veio
fatídicamente enclausurado no passado
esquecido, acorrentado...
onde fica a saida desse pesadelo?
primeiro é preciso dormir!
não dá mais pra sonhar, acordado.