VACINA

Francisco de Paula Melo Aguiar

Enquanto a vacina não vem.

Mortes! Mais de duzentos mil.

Já se foram daqui para o além.

Como se a vida fosse algo vil.

É para suspender microrganismo.

Causador de doença, bactéria.

Vírus modificados sem patriotismo.

Para deixar de matar a matéria.

Vacina para aplicar nos braços.

E em qualquer parte do corpo.

Para contar vitória e dar abraços.

Criando imunidade ou anticorpo.

É a suspensão morta, atenuada, patogênica.

Para a saída do abraço humano vazio.

Garantia de dias de sol com ou sem mutagênica.

Carta de alforria da sepultura de dia e noite de frio.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 08/01/2021
Código do texto: T7155156
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