Fênix
Não sou ao certo o que você vê
Eu mesma não consigo entender
Sou alguém inocente e secular
Vento entre a montanha e o mar
Tangencio a alma e a consciência
Na eterna busca de minha essência
Assim posso não ser o que imagina
Sou bailarina sobre uma corda fina
Cheia de desejos nobres e mundanos
Um caldeirão de acertos e enganos
Portanto não tente me classificar
Pertenço a aqui e acolá, a todo lugar
Não me amedrontam falsos grilhões
Se o real poder mora nos corações
Vim com um propósito que honrarei
Diante do conflito não me vergarei
Existe uma luz forte que me orienta
Livrando-me do medo e da tormenta
Sei que a aparência é breve, fugaz
A fênix renasce e de tudo é capaz!