Quietude

Remanso recitado na hora,

da palavra escrita,

na loucura consentida,

do poeta melancólico.

Quietude presente na força,

no sorriso esperado no momento certo,

na covardia recriada na palavra

de duplo sentido.

Comedimento que levanta poeira,

inspira poesias e odes,

cuida do embuste na fantasia,

na quimera que rasga em sentido

oposto a realidade que sempre

procura pretexto para vencer.