Minha participação no Caderno Literário Pragmatha no. 90 na página 56 com o poema Linha, ponto e plano.
Linha, ponto e plano
Linha: delimitação no espaço,
conjugando pontos bem juntos,
ao redor do branco da folha,
solidão só desse tracejar.
Ponto: um marco estabelecido
para iniciar ou para terminar,
neste centro de onde converge
o tudo e o nada, desvanecendo.
Plano: criação do que está à frente
ou do que está naquele fundo,
ilusão do bidimensional,
a nos trair hoje, sempre e sempre.
Linha, ponto e plano traçados,
o artista vislumbra o infinito,
margeando uma dor pela angústia,
criando tachismos ao bel prazer...
Mauricio Duarte
São Gonçalo / RJ
Ilustração da Capa:
“Vitória do amor”, de William Bouguereau (1886)
Linha, ponto e plano
Linha: delimitação no espaço,
conjugando pontos bem juntos,
ao redor do branco da folha,
solidão só desse tracejar.
Ponto: um marco estabelecido
para iniciar ou para terminar,
neste centro de onde converge
o tudo e o nada, desvanecendo.
Plano: criação do que está à frente
ou do que está naquele fundo,
ilusão do bidimensional,
a nos trair hoje, sempre e sempre.
Linha, ponto e plano traçados,
o artista vislumbra o infinito,
margeando uma dor pela angústia,
criando tachismos ao bel prazer...
Mauricio Duarte
São Gonçalo / RJ
Ilustração da Capa:
“Vitória do amor”, de William Bouguereau (1886)