Minha Igarapé- Miri

Minha Igarapé-Miri,

Terra do açaí.

De bacaba, miriti

E pato no tucupi.

Antes fábrica e depósito

De madeira nacional.

Extração e exportação

Pra Belém, a capital.

À margem de um rio homônimo,

Minha cidade floresce.

Pequeno caminho da canoa,

Do Tupi veio o verbete.

Lugar bom de morar!

A riqueza de seus habitantes.

Foi aumentando aos poucos,

Com as levas de imigrantes.

Torrão de origem indígena

Lugar de boa paisagem

Cidade acolhedora

Dos moradores e de quem está de passagem.

E assim surgiu

Nosso patrimônio cultural.

Com agricultores e comerciantes

E determinação total.

Açúcar, aguardente e algodão,

Foram propulsores de grande produção.

A plantação canavial,

Fortaleceu o comércio local.

Bela cidade Miriense

Com cultura e tradição.

Manifestação que povoa,

No imaginário da população.

Festival do Camarão

Festival do Açaí

Festa de Sant’Ana

São festas do meu Miri.

Em 26 de junho

É impossível esquecer.

Meu reduto, minha origem

E por isso venho enaltecer.

Hoje dividida em Anapú e Espera

Itaubal e Canal

Maiauatá e Meruú-Açú

Panacauera, Pindobal...

Que Deus derrame suas bênçãos,

Alegre os corações.

E dê grande desenvolvimento,

Às futuras gerações.

Parabéns Igarapé-Miri!

Terra Áurea para mim.

Deveras tenho a sentir

Jamais me esquecerei de ti!

Negra Aurea: 23/05/18 às 7:00h