POETA.

AS LÁGRIMAS DO POETA

SÃO COMO O ORVALHO,

TESTEMUNHO DA NOITE

COM BRISA OU COM AÇOITE.

DEPOIS DO PRANTO

ELE LEVANTA VÔO

COMO UM BEIJA-FLÔR E O SEU CANTO

APÓS O DESCANSO.

VOA O MUNDO

POETIZANDO

JOÃO, MARIA, RAIMUNDO...

POIS,

REALIDADE

SÓ EXISTE

NA LIBERDADE.

E O POETA

SEMPRE DEIXA A PORTA

ABERTA.

DOMINGOS SAVIO
Enviado por DOMINGOS SAVIO em 29/10/2007
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