POETA.
AS LÁGRIMAS DO POETA
SÃO COMO O ORVALHO,
TESTEMUNHO DA NOITE
COM BRISA OU COM AÇOITE.
DEPOIS DO PRANTO
ELE LEVANTA VÔO
COMO UM BEIJA-FLÔR E O SEU CANTO
APÓS O DESCANSO.
VOA O MUNDO
POETIZANDO
JOÃO, MARIA, RAIMUNDO...
POIS,
REALIDADE
SÓ EXISTE
NA LIBERDADE.
E O POETA
SEMPRE DEIXA A PORTA
ABERTA.