nunca estou
nunca estou
além da fronteira e aqui
mente verso
anáfora – sou o lá
na cantiga ausente
quem sabe alí
quântica outra
me falto
sou lapso
a fuga
talvez aí
descoordenada
fora do compasso
você sabe
o mesmo traço
nômade de si.
*Poema publicado na revista Ruído Manifesto.
dezembro/2020