carne e osso

nudes da alma

palavras ácido

que queimam em relações tóxicas

agulha de carne e osso

fura ar, afunda

é ato, abraço

no nada pega pelo braço

a casa de indiferença

é escudo feito de aço

e o que amolece não é fala

se leva

a influência. se agir por impulso faz bem

o mal tá no feito sem

resquício de paciência

e ao pensar em consciência, passo.

o motivo pra ações nunca é claro

pondo de lado naufrágios antigos

manchas, mancham onde houve machucados

cura de pedradas, ocasiões onde não faz uso de

filtro e experiência se instala.

O ego mata, o que há dentro,

às vezes...

e trava,

sentindo demais mas tentando não dar pala

a piedade é cara, tudo que se cruze

leva na bagagem

tudo que é não se torna mais uma mala

no nada pega pelo braço

a casa de indiferença

é o escudo de aço

e o que amolece não é fala

desfrutando da tenebrosa calma

diversão que suaviza a alma

sem correnteza puxando pro íntimo onde nadador chega

sol nascente,

vida ácida.

empalidecendo o profundo

dando lugar a graça

alcançada.

2016começodaspoesia

Beleléu Leléu
Enviado por Beleléu Leléu em 28/12/2020
Código do texto: T7146369
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.