RENOVO
Ano Novo... Então:
Desprendo-me das causas indevidas.
Das falsas paixões desmedidas.
Em época covidiana,
Amante das densas trevas.
Isolo - me de climas de festas.
Arranco de mim, as internuras,
Afogo os vestígios de amarguras.
Protesto contra todos os desmandos
Que sobre os seres imperam.
Uma nova era requer, novidade quimera.
Quero abraçar almas
E não padrão.
Certeza dos dias, na palma,
Num gesto, numa canção.
Religar o elo perdido,
Com todos conectivos.
Para que o Ano Novo,
Seja repleto de renovo.
Em: 27/12/2020