CÉU NA TERRA
Busco o céu aqui,
Com paraíso e tudo.
Louco devaneio, quase luxúria,
Querer, num mundo mal, viver o deslumbre,
Daquilo que me prometem só para a posteridade.
É que sou pecador assumido, confesso,
E me apresso em aproveitar enquanto vivo;
O céu prometido aos bons não me pertence,
As benesses do perdão não mereço,
Eis que meus pecados encalacrados não confesso.
Dos grandes templos, quero a beleza dos rituais,
Meus ouvidos adoram a acústica quase divina,
Já o que ali prometem me recuso a tal graça;
O preço da fé obsessiva, desmedida me é demasiado.
Prefiro a ousadia da minha introspecção,
Onde faça do meu mundo o paraíso prometido,
Sem esperar que a morte me abata,
Nem negar os prazeres que me pertencem,
Sem pecado, acobertados pela minha intimidade.
Busco o céu aqui,
Com paraíso e tudo.
Louco devaneio, quase luxúria,
Querer, num mundo mal, viver o deslumbre,
Daquilo que me prometem só para a posteridade.
É que sou pecador assumido, confesso,
E me apresso em aproveitar enquanto vivo;
O céu prometido aos bons não me pertence,
As benesses do perdão não mereço,
Eis que meus pecados encalacrados não confesso.
Dos grandes templos, quero a beleza dos rituais,
Meus ouvidos adoram a acústica quase divina,
Já o que ali prometem me recuso a tal graça;
O preço da fé obsessiva, desmedida me é demasiado.
Prefiro a ousadia da minha introspecção,
Onde faça do meu mundo o paraíso prometido,
Sem esperar que a morte me abata,
Nem negar os prazeres que me pertencem,
Sem pecado, acobertados pela minha intimidade.